A façanha do Kairat Almaty na final da Super Copa do Mundo de Futsal,
na última sexta-feira, tem sotaque potiguar. O responsável por comandar
a equipe na conquista do título inédito foi o cearamirinense Ricardo
Sobral, mais conhecido como Cacau, ex-jogador da seleção brasileira. O
clube ainda tem os potiguares Joan, autor do segundo gol do Kairat, e
Douglas. Na decisão, o time cazaque venceu o Dínamo Moscou, atual
campeão, por 3 a 2 . A partida aconteceu em Almaty e reuniu mais de 4.000 pessoas.
Em entrevista do GloboEsporte.com, Cacau, que também comanda a seleção do Cazaquistão, comemorou a importante marca para a sua carreira. Em menos de dois anos à frente da equipe, o treinador já levantou os títulos de campeão da Europa e, agora, o Mundial Interclubes. Mas, antes de dirigir o Kairat, ele foi jogador do time por mais de cinco anos e se orgulha de fazer parte da história esportiva do país.
- Ser campeão do mundo é algo emocionante, muito prazeroso pelo trabalho que eu venho desenvolvendo aqui no Cazaquistão. Atuei cinco anos e meio aqui no Cazaquistão e conquistei tudo que eu queria, e tinha conseguido a medalha de bronze como jogador da Europa. Em um ano e oito meses como treinador, fui campeão da Europa e campeão do mundo. Eu também me sinto honrado em trabalhar nesse clube e na seleção do Cazaquistão, onde, nunca na história do país, uma seleção de futsal teve uma série invicta de seis partidas - festeja Cacau.
Em entrevista do GloboEsporte.com, Cacau, que também comanda a seleção do Cazaquistão, comemorou a importante marca para a sua carreira. Em menos de dois anos à frente da equipe, o treinador já levantou os títulos de campeão da Europa e, agora, o Mundial Interclubes. Mas, antes de dirigir o Kairat, ele foi jogador do time por mais de cinco anos e se orgulha de fazer parte da história esportiva do país.
- Ser campeão do mundo é algo emocionante, muito prazeroso pelo trabalho que eu venho desenvolvendo aqui no Cazaquistão. Atuei cinco anos e meio aqui no Cazaquistão e conquistei tudo que eu queria, e tinha conseguido a medalha de bronze como jogador da Europa. Em um ano e oito meses como treinador, fui campeão da Europa e campeão do mundo. Eu também me sinto honrado em trabalhar nesse clube e na seleção do Cazaquistão, onde, nunca na história do país, uma seleção de futsal teve uma série invicta de seis partidas - festeja Cacau.
O time russo estava com praticamente todo o elenco formado por
brasileiros - ou naturalizados por seleções como Espanha e Rússia. Outro
fator que aumentou a pressão para Cacau foi a inexperiência do seu
grupo, mesmo contando com jogadores que já disputaram outras competições
internacionais. O treinador lembra, porém, que nunca desistiu de brigar
pelo título.
- Quem não tem medo de perder sempre consegue a vitória. Sabíamos do poder do Dínamo, porque eles têm jogadores que integram a seleção brasileira, como outros da própria seleção russa, onde eles jogam um campeonato muito mais forte do que o nosso e têm um período maior de jogos. Enquanto isso, nós temos um campeonato que ainda está se desenvolvendo - conta.
- Quem não tem medo de perder sempre consegue a vitória. Sabíamos do poder do Dínamo, porque eles têm jogadores que integram a seleção brasileira, como outros da própria seleção russa, onde eles jogam um campeonato muito mais forte do que o nosso e têm um período maior de jogos. Enquanto isso, nós temos um campeonato que ainda está se desenvolvendo - conta.
Autor do segundo gol do Kairat Almaty, o natalense Joan também entrou
para a história do clube cazaque. Aos 38 anos, o potiguar está no
Kairat há duas temporadas e levantou mais um troféu na carreira. Antes, havia passado pelo Dínamo de Moscou, sendo campeão da Uefa.
- Sabíamos que era possível. Jogamos em casa, com o apoio da torcida e, com fé em Deus, fomos campeões do mundo. Apesar de ter 38 anos, eu me sinto motivado, até porque amo o que eu faço. Fomos campeões da Uefa e do Mundial, que são os dois campeonatos mais importantes. Agora, ficamos na história do Kairat e do futsal do Cazaquistão - celebra o jogador.
- Sabíamos que era possível. Jogamos em casa, com o apoio da torcida e, com fé em Deus, fomos campeões do mundo. Apesar de ter 38 anos, eu me sinto motivado, até porque amo o que eu faço. Fomos campeões da Uefa e do Mundial, que são os dois campeonatos mais importantes. Agora, ficamos na história do Kairat e do futsal do Cazaquistão - celebra o jogador.
Torcida cazaque: novos "brasileiros"
Sede da Copa Intercontinental de Futsal, o Cazaquistão aos poucos vai
descobrindo a paixão pelo futsal. O resultado disso é que na decisão
entre Kairat Almaty e Dínamo Moscou, cerca de 4 mil pessoas lotaram o
ginásio da cidade. Cacau acredita que os torcedores cazaques
estão aprendendo a "torcer como brasileiros" e comemora a evolução do
esporte no país, principalmente com a realização de várias competições.
- Jogamos em casa e a torcida nos ajudou muito no ginásio. Eles aprenderam a torcer como brasileiros, aplaudindo o nosso grupo, vaiando o Dínamo quando tocavam na bola e jogando junto conosco. O Kairat tem uma torcida muito forte no Cazaquistão. Conseguimos isso graças a um campeonato europeu que conquistamos e trouxemos mais gente aos ginásios. Quando se tem campeonatos como o Mundial, a Copa Euro-Ásia e a Copa da Uefa, o nosso ginásio sempre reúne cerca de 4.000 pessoas, porque eles gostam de ver jogos bonitos, e aqui temos feito isso - ressalta.
O próximo passo de Cacau e dos jogadores do Kairat Almaty é manter o título da Copa da Uefa de Futsal, conquistado em 2013. A fase final da competição acontece este ano na Eslovênia e deve reunir equipes dos 47 países europeus. Outro objetivo é a classificação da seleção do Cazaquistão para a Euro 2016 de Futsal.
- Como acumulo a função de treinador do Kairat e da seleção do Cazaquistão, vou dividir os trabalhos com o meu auxiliar técnico. Enquanto o time vai em busca da fase final da Copa do Uefa, para chegarmos ao "Final Four", eu vou com a seleção em busca da classificação para a Euro 2016 de Futsal. Vamos encarar as seleções de Portugal, Romênia e Geórgia. Foi uma conquista inédita para a seleção nacional e vamos trabalhar para chegarmos à fase final - finalizou.
- Jogamos em casa e a torcida nos ajudou muito no ginásio. Eles aprenderam a torcer como brasileiros, aplaudindo o nosso grupo, vaiando o Dínamo quando tocavam na bola e jogando junto conosco. O Kairat tem uma torcida muito forte no Cazaquistão. Conseguimos isso graças a um campeonato europeu que conquistamos e trouxemos mais gente aos ginásios. Quando se tem campeonatos como o Mundial, a Copa Euro-Ásia e a Copa da Uefa, o nosso ginásio sempre reúne cerca de 4.000 pessoas, porque eles gostam de ver jogos bonitos, e aqui temos feito isso - ressalta.
O próximo passo de Cacau e dos jogadores do Kairat Almaty é manter o título da Copa da Uefa de Futsal, conquistado em 2013. A fase final da competição acontece este ano na Eslovênia e deve reunir equipes dos 47 países europeus. Outro objetivo é a classificação da seleção do Cazaquistão para a Euro 2016 de Futsal.
- Como acumulo a função de treinador do Kairat e da seleção do Cazaquistão, vou dividir os trabalhos com o meu auxiliar técnico. Enquanto o time vai em busca da fase final da Copa do Uefa, para chegarmos ao "Final Four", eu vou com a seleção em busca da classificação para a Euro 2016 de Futsal. Vamos encarar as seleções de Portugal, Romênia e Geórgia. Foi uma conquista inédita para a seleção nacional e vamos trabalhar para chegarmos à fase final - finalizou.
FONTE: globoesporte.com
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