Ao descobrir em 2004, após pesquisa de seus
advogado, José Carlos de Brito, que tinha um terreno valioso registrado
em seu nome, o Baraúnas logo começou a fazer planos para os recursos que
poderiam ser levantados a partir de uma possível venda do móvel. Ocorre
que vários estabelecimentos comerciais já haviam sido edificados no local. De
qualquer forma, o clube passou a dar à Justiça do Trabalho este terreno como
garantia de pagamento em dívidas trabalhistas. A Justiça acatou a
indicação e, diante da falta de pagamento dessas dívidas que, segundo projeção
do advogado do Baraúnas, giram em torno de R$ 300 mil, decidiu levar à leilão,
um lote desse terreno que fica encravado às margens da BR-304, sentido
Mossoró/Natal, e RN-015, Mossoró/Baraúna. Era intenção do Baraúnas, depois
de liquidadas as dívidas trabalhistas com os recursos obtidos com o leilão,
fazer caixa com a sobra para utilizar em investimentos do clube. Os donos dos estabelecimentos contestam a propriedade do
terreno alegada pelo Baraúnas. Afirmam que adquiriram o imóvel junto
a representantes do clube, mas que nunca conseguiram fazer a escrituração
do mesmo devido a impossibilidades legais do próprio Baraúnas na época. O leilão estava programado para a segunda-feira passada (6),
na sede do Tribunal Regional Trabalho, em Natal, mas o lote de terreno em
questão acabou sendo retirado da pauta do evento. De acordo com o advogado
Marcos Araújo, que representa uma das partes, a justiça acatou os embargos de
terceiros impetrados pelas defesas dos empresários atingidos no processo,
resultando na suspensão do leilão. Com isso, o Baraúnas volta nesse
momento à estaca zero, permanecendo com vários processos trabalhistas
transitados em julgados e com nenhum recurso para quitá-los.
FONTE:
Fábio Oliveira/F9.net.br/blog tatutomsports
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