O
clima esquentou no Baraúnas, neste domingo (6), após a derrota por 1×0
para o Luverdense, pela Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado
levou o clube de Lucas do Rio Verde (MT) ao G4 do Grupo B da Série C, e o
deixou mais próximo da classificação à próxima fase. Após o jogo, no
vestiário, o tom das
vozes foi alterado entre jogadores e dirigentes. Acusações mútuas de
“relaxamento” premeditado para beneficiar o algoz deste fim de semana.
Tudo começou ainda com a bola rolando,
quando alguns jogadores do Luverdense passavam por atletas do Baraúnas e
perguntavam a todo instante por que este ou aquele jogador tricolor
estava em campo, quando o “combinado” era haver desfalques, para
oferecer pouca resistência ao clube mato-grossense. Um dos jogadores
interpelados durante o jogo foi o ala Renatinho, que no confronto deste
domingo atuou como meia. Sem entender do que se tratava,
Renatinho não mudou seu ritmo na partida, embora a insistência dos
adversários o tenha intrigado. Mesmo tentando fugir do assunto sobre o
entrevero no vestiário e os motivos da discórdia, Renatinho acabou
admitindo, durante entrevista coletiva aos repórteres Marcos Santos, da
TCM, e Agnaldo Fidélis, da TV Mossoró, o ocorrido dentro de campo.
Durante o assédio, tentando provar que
havia uma acordo em andamento entre as diretorias, com envolvimento de
alguns atletas, um dos jogadores perguntou: “E por que Índio não está
jogando?”, insinuando que a não participação do zagueiro poderia ter
alguma relação com o suposto acordo. “Eu falo por mim. Vou continuar até
o final”, respondeu Renatinho, durante a entrevista, ao ouvir a
pergunta novamente. Realmente, o zagueiro Índio assistiu a
derrota do Baraúnas neste domingo, acomodado no setor de cadeiras do
estádio Nogueirão. E não foi por contusão ou suspensão. Para surpresa de
todos, o atleta, que participou normalmente do treino de apronto
realizado na sexta-feira (4) pela manhã, se reuniu à tarde com a
diretoria e acertou sua saída do clube. Indagada se Índio pediu demissão
ou se
a diretoria o convocou para dispensá-lo, a diretora do clube, Josirene
Ribeiro, que confirmou o encontro e o distrato entre as partes, não
soube informar. Em entrevista concedida a Marcos
Santos, da TCM, Índio disse que foi um acordo entre as partes, sem
indicar de quem foi a iniciativa. A suspeita de existência de “mala
preta” contrastava com os comentários de “mala branca” ofertada por três
clubes para que o Baraúnas engrossasse o caldo, roubando pontos do
Luverdense. Fora do estádio, alguns atletas lamentavam a oportunidade
perdida. Somado, o bolo da premiação para rateiro com o elenco chegaria a
R$ 45 mil.
A CONFUSÃO
Após a partida deste domingo, no vestiário, aconteceu cerca de 30 minutos de bate boca de jogadores com jogadores e de dirigente com jogadores, com acusações mútuas de que alguém poderia ter se comprometido com o adversário e colaborado deliberadamente para a derrota. A dúvida pairou na cabeça de todos e pôs clube e jogadores, companheiros do dia a dia, uns contra os outros. Para aumentar o emaranhado de dúvidas, na saída do estádio, o técnico Paulo Renato, do Baraúnas, em entrevista ao repórter Ubiratan Saldanha, da RPC AM(1.060 kHz), respondendo sobre a confusão no vestiário, surpreendeu e denunciou que jogadores do clube teriam sofrido assédio por parte do Diretor Executivo do Luverdense, Sérgio Papellin, para que estes não entrassem em campo no confronto deste domingo. De acordo com Paulo Renato, o fato teria ocorrido no aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza (CE), quando do desembarque do elenco tricolor em regresso da cidade de Marabá (PA), onde enfrentou o Águia, semana passada. O assédio teria continuado em contatos telefônicos realizados por toda esta semana. Durante a partida, a entrega dos atletas tricolores pareceu a mesma de sempre, e o resultado que culminou há algumas rodadas no rebaixamento do clube, também. Por esse aspecto, sem provas de que a “mala preta” tenha funcionado nessa partida, fica no ar a possibilidade de que tudo tenha sido uma estratégia, com uma investida psicológica do adversário, antes e durante o jogo para desestabilizar o emocional do Baraúnas. Se o intuito era fazer balançar o ambiente no Leão do Oeste, o objetivo foi alcançado e os efeitos tendem a durar, talvez, bem mais do que se pretendia.
A CONFUSÃO
Após a partida deste domingo, no vestiário, aconteceu cerca de 30 minutos de bate boca de jogadores com jogadores e de dirigente com jogadores, com acusações mútuas de que alguém poderia ter se comprometido com o adversário e colaborado deliberadamente para a derrota. A dúvida pairou na cabeça de todos e pôs clube e jogadores, companheiros do dia a dia, uns contra os outros. Para aumentar o emaranhado de dúvidas, na saída do estádio, o técnico Paulo Renato, do Baraúnas, em entrevista ao repórter Ubiratan Saldanha, da RPC AM(1.060 kHz), respondendo sobre a confusão no vestiário, surpreendeu e denunciou que jogadores do clube teriam sofrido assédio por parte do Diretor Executivo do Luverdense, Sérgio Papellin, para que estes não entrassem em campo no confronto deste domingo. De acordo com Paulo Renato, o fato teria ocorrido no aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza (CE), quando do desembarque do elenco tricolor em regresso da cidade de Marabá (PA), onde enfrentou o Águia, semana passada. O assédio teria continuado em contatos telefônicos realizados por toda esta semana. Durante a partida, a entrega dos atletas tricolores pareceu a mesma de sempre, e o resultado que culminou há algumas rodadas no rebaixamento do clube, também. Por esse aspecto, sem provas de que a “mala preta” tenha funcionado nessa partida, fica no ar a possibilidade de que tudo tenha sido uma estratégia, com uma investida psicológica do adversário, antes e durante o jogo para desestabilizar o emocional do Baraúnas. Se o intuito era fazer balançar o ambiente no Leão do Oeste, o objetivo foi alcançado e os efeitos tendem a durar, talvez, bem mais do que se pretendia.
FONTE: Fábio Oliveira/Da equipe F9 / blog tatutomsports.com
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