
Sobre o início da confusão, o árbitro relatou que Vavá "dirigiu-se aos torcedores da equipe adversária, e passou a utilizar de gestos grosseiros e ofensivos contra os mesmos, onde, simulando estar de posse de uma arma apontada para os referidos torcedores, passou a 'metralhar' todos que estavam na arquibancada". Caio Max ainda revela que correu em direção ao atacante para "adotar a medida disciplinar adequada", mas os jogadores do Baraúnas chegaram antes e passaram a agredir o rival.

Inicialmente, foram expulsos Everaldo, Michael, Rogério e Vavá, pelo lado do Potiguar; e Álvaro, Kaká, Renatinho Carioca e Vaninho, do Baraúnas. O nono jogador expulso foi o atacante Felipe Espada, do Baraúnas, que havia sido substituído durante a partida. Segundo a súmula, Caio Max foi informado pelo quarto árbitro, Valdick Leão, que o jogador agrediu o volante Daniel, do Potiguar, próximo ao banco de reservas, quando a situação já estava controlada em campo. As duas equipes terminaram a partida com sete atletas.

Na súmula, Caio Max ainda registrou que um portão de acesso ao gramado foi arrombado e que dirigentes das duas equipes invadiram o campo para participar do tumulto. Também relatou que "um policial militar, no ímpeto de controlar a situação, disparou um tiro para baixo com uma espingarda de bala de borracha, que, após ricochetear no gramado, atingiu a parte posterior da coxa esquerda do árbitro assistente Vinícius Meio de Lima, causando-lhe um hematoma, que não impediu os movimentos, e assim continuou normalmente na partida".

FONTE: globoesporte.com/rn
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