O dia 1º de junho de 2014 ficou marcado pela morte de Marinho Chagas, o melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 1974.
O ídolo do Botafogo e do ABC morreu poucos dias antes do início do
Mundial do Brasil e não realizou o sonho de assistir aos jogos na Arena
das Dunas, em Natal. Um ano depois, a saudade só aumenta para aqueles
que conviveram com a "Bruxa", o maior jogador nascido no Rio Grande do
Norte.
No apartamento em que conviveu com Marinho, a ex-companheira Patrícia
Freitas guarda fotos, reportagens, camisas e homenagens recebidas por
clubes como Botafogo, Fluminense, ABC e Alecrim, do qual foi treinador. A
principal recordação, porém, está na memória.
O que eu mais gosto de lembrar de Marinho é o acordar. Ali era Marinho
mesmo, acordando, conversando, até a descida dele para a praia. Lembrar
de Marinho um ano depois me deixa orgulhosa. O campeão Marinho, o meu
Marinho, o Marinho da Praia do Meio, que eu estava sempre ao lado em
todos os momentos da vida dele, a qualquer hora - disse Patrícia,
emocionada.
A história de Francisco das Chagas Marinho, que faleceu aos 62 anos, em João Pessoa, foi eternizada na biografia escrita pelo jornalista Luan Xavier, lançada ainda no final de 2014. Luan lembra a ascensão meteórica do pequeno Riachuelo, de Natal, ao Botafogo, chegando a titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974.
- O sonho de vários meninos Brasil afora é virar jogador, chegar a um grande clube e vestir a camisa da seleção brasileira. Marinho, em 1969, estava jogando pelada com os amigos no bairro do Alecrim, na rua, descalço, em quatro anos estava na seleção - recorda.
A história de Francisco das Chagas Marinho, que faleceu aos 62 anos, em João Pessoa, foi eternizada na biografia escrita pelo jornalista Luan Xavier, lançada ainda no final de 2014. Luan lembra a ascensão meteórica do pequeno Riachuelo, de Natal, ao Botafogo, chegando a titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974.
- O sonho de vários meninos Brasil afora é virar jogador, chegar a um grande clube e vestir a camisa da seleção brasileira. Marinho, em 1969, estava jogando pelada com os amigos no bairro do Alecrim, na rua, descalço, em quatro anos estava na seleção - recorda.
Entre os tantos momentos destacados no livro "A Bruxa - E as vidas de Marinho Chagas", o jornalista escolheu uma que mostra a irreverência e a "teimosia", marcas do ex-jogador.
- Eu gosto de uma história que aconteceu no Rio de Janeiro, que ele chegou a um bar em que estavam Chico Buarque, Tom Jobim e a nata da sociedade. Marinho, que tinha um jeito brincalhão e chamava atenção onde chegava, ficou pedindo para Chico Buarque cantar uma música, e Chico, em tom de brincadeira, falou: 'Só toco se você fizer 200 embaixadinhas com uma laranja'. Ele se sentiu desafiado, foi na cozinha, fez as embaixadinhas e Chico teve que pagar uma noite inteira de música no bar - completou.
- Eu gosto de uma história que aconteceu no Rio de Janeiro, que ele chegou a um bar em que estavam Chico Buarque, Tom Jobim e a nata da sociedade. Marinho, que tinha um jeito brincalhão e chamava atenção onde chegava, ficou pedindo para Chico Buarque cantar uma música, e Chico, em tom de brincadeira, falou: 'Só toco se você fizer 200 embaixadinhas com uma laranja'. Ele se sentiu desafiado, foi na cozinha, fez as embaixadinhas e Chico teve que pagar uma noite inteira de música no bar - completou.
FONTE: globoesporte.com/rn
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