A decisão da Justiça que obriga a Federação Norte-rio-grandense de Futebol a desocupar o Estádio Juvenal Lamartine, em Natal, em um prazo de 60 dias, pegou de surpresa o presidente da entidade, José Vanildo da Silva. Ao GloboEsporte.com, o dirigente falou que a medida adotada em caráter liminar terá um recurso contrário por parte da FNF, que espera recuperar a posse do local e ter a compreensão do governo quanto aos projetos desenvolvidos para as categorias de base do futebol potiguar.
- Nós não temos qualquer apoio do Estado para a manutenção do estádio. O Estado judicializou isso, acho até sem necessidade. É uma surpresa para mim, porque não vejo como sustentar uma liminar sem as devidas justificativas. Não ficou comprovada a existência de projetos, de orçamento destinado, de qualquer ação da Secretaria Estadual de Esportes para o JL - criticou Vanildo.
A Ação de Reintegração de Posse foi ajuizada pela Procuradoria Geral do Estado este ano, depois que a FNF se recusou a devolver o estádio. A decisão do juiz Geraldo Antônio Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, levou em consideração o estado de depreciação do imóvel e a estrutura que necessita de reparos considerados urgentes. A sentença inclui uma pena de reintegração compulsória caso a FNF não cumpra o prazo. A procuradora de justiça Marjorie Madruga contou que no planejamento para a retomada do local está prevista a construção de uma praça-parque para a realização de atividades esportivas e culturais.
- Existe também, paralelamente a isso, uma decisão do Tribunal de Justiça, de dezembro de 2014, que tombou o Juvenal Lamartine e determinou que o Estado faça a recuperação da estrutura. Para que a gente possa cumprir a decisão do Tribunal de Justiça, de recuperar o bem e preservá-lo, nós precisamos retomar a posse da Federação, que não cuidou do bem como devia ter cuidado - explicou Marjorie.
A Ação de Reintegração de Posse foi ajuizada pela Procuradoria Geral do Estado este ano, depois que a FNF se recusou a devolver o estádio. A decisão do juiz Geraldo Antônio Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, levou em consideração o estado de depreciação do imóvel e a estrutura que necessita de reparos considerados urgentes. A sentença inclui uma pena de reintegração compulsória caso a FNF não cumpra o prazo. A procuradora de justiça Marjorie Madruga contou que no planejamento para a retomada do local está prevista a construção de uma praça-parque para a realização de atividades esportivas e culturais.
- Existe também, paralelamente a isso, uma decisão do Tribunal de Justiça, de dezembro de 2014, que tombou o Juvenal Lamartine e determinou que o Estado faça a recuperação da estrutura. Para que a gente possa cumprir a decisão do Tribunal de Justiça, de recuperar o bem e preservá-lo, nós precisamos retomar a posse da Federação, que não cuidou do bem como devia ter cuidado - explicou Marjorie.
FONTE: globoesporte.com/rn
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