sábado, 6 de agosto de 2016

SUBSTITUIÇÕES NÃO SURTEM EFEITOS EM EMPATE FRUSTRANTE PARA O AMÉRICA/RN

Francisco Diá técnico do América-RN (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
empate por 1 a 1 com o River-PI frustrou os planos do América-RN de conquistar os 100% de aproveitamento no Estádio Nazarenão nesta Série C. Para fugir dos altos custos da Arena das Dunas, a diretoria adotou o estádio de Goianinha para ser um caldeirão na reta final da competição. Neste domingo, teve o apoio de apenas 1.742 torcedores - segundo os números divulgados, mas parecia ter mais gente. O técnico Francisco Diá ficou desapontado com o baixo rendimento da equipe, principalmente com as substituições feitas durante a partida. O Mecão permanece na sétima colocação do Grupo A, agora com 13 pontos, mas vê o G-4 ficar mais longe.
Com o objetivo de sufocar o adversário, Diá optou pela entrada dos atacantes Reis, Brendo e Romão nos lugares de Arthur Henrique, Alex Henrique e Richardson e esperava que o ataque ganhasse mais velocidade e mais qualidade. As substituições não surtiram o efeito desejado e o Mecão não conseguiu o gol da vitória. 
- Agora a gente se distancia, cada vez mais, do G-4. As substituições que foram feitas não surtiram o efeito daquilo que a gente esperava. Perdemos dois pontos em casa, naquilo que não poderíamos ter perdido e uma vitória nos dava uma condição de encostar no G-4. Agora, complicou um pouco mais a situação, mas não vamos desistir. Saquei o Arthur porque ele estava se aproximando pouco da área e eu precisava de um atacante de velocidade mais pelos lados de campo. Eu coloquei o Reis, que é um atacante de velocidade, não é obrigado ele ter entrado e atuar bem no jogo. Mas, eu acho que a intenção foi boa, porque nós precisávamos de um atacante de velocidade, estávamos jogando com dois meias por dentro e não tínhamos passagens pelas laterais, principalmente do lado esquerdo - explicou Francisco Diá, tentando justificar as mudanças na equipe americana.
As jogadas de Thiago Potiguar, principal homem do América-RN na partida, esbarravam na pouca produtividade dos outros jogadores do setor ofensivo. O gol do camisa 10 até empolgou o elenco e a torcida alvirrubra, mas o empate do River-PI veio no ataque seguinte, com o zagueiro Roberto Dias. Foi uma "ducha de água fria" nas pretensões do clube potiguar. Diá ainda criticou a atuação do árbitro baiano Johnn Herbert Alves Bispo.
- A gente pediu para evitar as faltas nas laterais (como a que originou o cruzamento para o gol de Roberto Dias). A bola nem falta foi. O juiz inverteu muita condição de falta, puxou bastante para o time adversário e, naquele momento, foi uma ducha de água fria, porque a gente tinha um volume de jogo muito bom, chegando bem ao gol adversário. Tivemos a infelicidade de sofrer o gol muito cedo - lamentou.
FONTE: globoesporte.com/rn

Nenhum comentário:

Postar um comentário