
O zagueiro Flávio foi o artilheiro único, o "mensageiro da esperança". Fez dois, de cabeça, numa noite em que os jogadores de meio para frente abusaram de perder oportunidades. Pelo lado do América, Max teve a chance de selar antecipadamente a classificação do seu time, mas o centroavante perdeu três chances incríveis de frente para o gol pernambucano.

Igualdade de ações
Náutico e América fizeram um primeiro tempo considerado “pegado”, na gíria do futebol. As equipes reforçaram o meio de campo e, assim, dificultaram ao máximo as ações do meio para frente. Os alvirrubros tinham o maior poder territorial, mas eram os potiguares que davam ênfase ao jogo objetivo, usando bem os espaços cedidos na intermediária do Timbu, que pecava na hora da recomposição. Com o recuo dos natalenses, principalmente em lances criados por Marcos Vinícius, os alvirrubros perderam boas oportunidades de sair na frente.
Quase dá
A chuva apertou na etapa final, mas com a boa drenagem da Arena Pernambuco, Náutico e América, que retornaram com a mesma formação, não tiveram prejuízos técnicos. Com as equipes à procura do gol, a partida ficou aberta. Melhor para o Náutico, que aos 24 minutos já tinha feito 2 a 0, com dois gols, de cabeça, de Flávio. Voltou a sonhar com a classificação. A partida ficou emocionante já que precisava de mais um para levar a disputa para os pênaltis. Jogo passou a ser ataque contra defesa. As equipes se doavam, uma na frente e outra atrás. No fim, valeu a dedicação de todos, mas a classificação foi para os potiguares.
FONTE: globoesporte.com/pe
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